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Rev. ciênc. farm. básica apl ; 27(3): 259-267, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466209

ABSTRACT

Propôs-se caracterizar o perfil de utilização do diazepam na população idosa (60 anos ou mais) usuária crônica, atendida no serviço de atenção primária de Tatuí-SP e estabelecer uma relação entre uso crônico, efeitos adversos, dependência e as recomendações preconizadas na literatura científica. Desenvolveu-se um estudo observacional, transversal, através de entrevistas semiestruturadas aplicadas em 70 idosos. Trata-se de uma amostra não probabilística, por tipicidade, de caráter voluntário. A amostra selecionada era composta por: 77,1% mulheres e 22,9% homens, sendo, 37,1% casados, 44,2% viúvos, 92,8% de baixa escolaridade, 94,2% aposentados e 91,4% portadores de doenças crônicas. O diagnóstico referido, que justificou a prescrição inicial em dose de 10mg/dia foi a ansiedade e a insônia (92,8%). Em 90% dos pacientes a orientação médica foi seguida, sem interrupção, por um tempo mediano de 60 meses com um mínimo de seis e máximo de 360 meses. Os possíveis efeitos adversos foram: tontura, dores articulares, angústia e depressão. Aqueles que tentaram não utilizar o medicamento (97,14%) relataram insônia, ansiedade e irritabilidade. Os dados deste estudo, sugerem que a dose padronizada pela rede pública de 10mg e o tempo de utilização não propicia uma prática consistente de elevação do bem estar desses usuários, visto que a maioria relatou efeitos adversos e síndrome de abstinência na ausência do medicamento; tornando-se conveniente uma cuidadosa monitorização clínica e uma orientação quanto à redução gradativa da dose.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Aged , Primary Health Care/statistics & numerical data , Diazepam/administration & dosage , Diazepam/adverse effects , Health Centers
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